As 4 Tecnologias Disruptivas
A tecnologia tem apresentado ao mundo dos negócios as soluções disruptivas, ou seja, soluções que redefinem processos e verdades absolutas do dia-a-dia do profissional de todas as empresas.
A disrupção significa o ‘rompimento total de um processo normal’ e em torno dos anos 90, este termo era comumente utilizado de forma pejorativa para indicar algo desordeiro, bagunçado. E, desde então, este adjetivo passou a ser significado de uma revolução de conceitos e técnicas, levando empresas de menor porte a desbancar serviços e produtos sofisticados de alto custo das poderosas multinacionais e desta forma, mudar definitivamente a regra do jogo dos negócios.
Nos dias atuais, ser disruptivo é o mesmo que estar antenado no que virá e surfar na nova onda que a tecnologia poderá oferecer. Aproveitamos para apresentar neste artigo as 4 tecnologias que prometem ser as mais disruptivas de 2018.
Robótica Avançada
Segundo a Federação Internacional de Robótica (IFR), e a Associação Nacional de Robôs, calcula-se que cerca de 1.800 robôs tenham sido adquiridos em 2016 pela indústria no Brasil e que este número poderá ser de 3.500 em 2019. Estima-se que 414 mil robôs sejam adquiridos no mundo entre os anos de 2018 e 2019.
As máquinas robotizadas nos trazem inúmeros benefícios, até mesmo para os colaboradores, que não precisam mais realizar atividades insalubres ou funções repetitivas. Desta forma, o foco do colaborador deve estar em posições mais estratégicas nos próximos anos. As empresas também ganham com o aumento de produtividade e mitigação de possíveis erros e falhas.
Inteligência Artificial
Esta tecnologia vem sendo utilizada para identificar variáveis que otimizem processos de negócios, lacunas até então pouco alcançadas, além de desenvolver análises preditivas para antever situações anormais e orientar a tomada de decisão baseada em dados.
A Gartner prevê que até 2021, 40% dos novos aplicativos corporativos, terão consigo esta tecnologia para que os resultados sejam constantemente analisados e que os estudos e planejamentos adequados sejam executados com antecedência de forma que isso impacte positivamente em diferentes frentes, seja financeira ou operacional.
Internet das Coisas (IoT)
Hoje em dia, através de um celular, é possível controlar as operações de seu negócio de qualquer lugar do mundo, desde que tenha uma conectividade a internet, a qual possibilita o acompanhamento em real time. Os sensores são um exemplo de como a IoT tem cooperado com as industrias para monitorar o desempenho dos maquinários e identificar com antecipação a necessidade de manutenção antes que a operação seja afetada.
A IDC Brasil (Empresa global especializada em inteligência de mercado para Tecnologia da Informação) tem indicado que o setor da Indústria é o que mais investirá nesta tecnologia neste ano.
Analytics
Segundo outro estudo da Gartner, as empresas têm dado prioridade para as soluções de Analytics desde 2014. A necessidade e demanda de se obter, cruzar e analisar as informações obtidas através das tecnologias já mencionadas neste artigo – e também de diversas outras mais tradicionais, fizeram do Analytics o ponto central de encontro destes dados.
Para este fim, tem sido necessário uma conjuntura de estruturas, tais como: arquitetura específica, mão de obra especializada, preparação, ferramenta avançada e integração. É importante ressaltarmos a importância da qualidade da informação a ser gerada, não importa quem a consuma dentro da empresa. Os consumidores destas informações, seja um executivo ou cargos hierárquicos menores, devem ser envolvidos pelas informações obtidas ao ponto de influenciarem o tomador de decisão e levá-lo a optar pela melhor decisão. Para este objetivo, é recomendável se basear neste tripé para justificar seus argumentos:
- Equilíbrio entre estratégia e objetivos financeiros;
- Auto avaliação realista e;
- Revisão objetiva de cases de negócios
As análises geradas devem permitir enxergar a nível de detalhe, que possibilite a empresa (ou o tomador de decisão) identificar estratégias caso a caso. O nível do detalhe permitirá, por exemplo, a compreensão do cenário de cada cliente e dos desafios a serem enfrentados assim como das medidas que poderão ser adotadas previamente.
É substancial compreender o potencial do Analytics, e seus níveis de sofisticação integrado em cada técnica aplicada.
A Inteligência Artificial ou o IoT, por exemplo, operacionalizam com uma velocidade e precisão muito maior, do que nós levaríamos para metrificar e racionalizar, portanto é necessário analisar o que é possível executarmos e com a estrutura adequada, seja com um cientista de dados ou de AI. A velocidade em que as informações são construídas é um outro ponto crítico e vantajoso do Analytics, a forma como são processadas (cruzadas) e apresentadas, estão em um patamar inimaginável. Se está relacionado a dados, pode ser processado e mensurado em questão de segundos ou menos e as decisões acompanharão o ritmo das análises e isto, sabemos bem que impacta nos negócios com decisões muito mais assertivas.