Com big data, empresas driblam os efeitos da crise
Léia Machado 17/03/2016 Conseguir diferenciais competitivos e resultados de curto prazo para driblar os efeitos da crise na economia devem impulsionar projetos de Big Data/Analytics, dando continuidade a uma tendência já apontada em 2015. A previsão da IDC é de que este mercado movimente US$ 811 milhões no Brasil em 2016 e a proximidade entre TI e linha de negócios tem gerado bons resultados às organizações. “O mercado brasileiro vive hoje um momento em que as empresas começaram a enxergar o valor do big data, sendo que algumas já estão em fase piloto de utilização, tendo como guia os casos de uso internacionais. O assunto é a bola da vez, a fase conceitual já aconteceu e agora elas se encontram na prática”, aponta John Haddad, diretor Sênior de Soluções Big Data da Informatica. Segundo ele, a característica de trabalhar com um grande volume de dados e entregar a agilidade no desenvolvimento pode ser um desafio já que muitas empresas têm dificuldades de saber onde estão os dados e como utiliza-los. “Em um aspecto de negócios, as companhias não encontram um caso de uso que deu certo e que possa justificar o investimento na tecnologia, além do desconhecimento dos benefícios da plataforma Hadoop aliada aos bancos de dados”, completa Carlos Eduardo Salvador, diretor de Pré-vendas América Latina da Informatica. Casos de sucesso Os executivos destacam ainda que a empresa está posicionada para suprir os gaps existentes na plataforma Hadoop relacionados à agilidade no desenvolvimento, governança dos dados e aspectos de segurança relacionados ao acesso à informação. Salvador discorre que a estratégia é disseminar o uso do big data no Brasil por meio de casos de sucesso e evangelização dos clientes. A operadora Claro e uma instituição bancária são clientes Informatica e estão desenvolvendo projetos de big data. “Já na América Latina, posso citar que uma grande operadora de Telecom também está obtendo resultados muito interessantes”, completa Haddad e acrescenta que o ano de 2015 não foi muito favorável à Informatica, mas isso não afetou as diretrizes comerciais. Estratégia “Em 2015, a Informatica fechou o capital da empresa com o objetivo de mudar a sua estratégia de negócio, da venda tradicional de licenças para venda de subscrição. Com ações em bolsa, esta mudança seria muito mais lenta. Tivemos a inversão de capital de dois grupos de investimento além de empresas como Microsoft e Salesforce. Foi um negócio de US$ 5.3 bilhões”, aponta Salvador. “Tivemos vários negócios em países como Colômbia, que contribuiu para os resultados da região. Estamos muito otimistas para 2016! Definimos um plano de negócios bem detalhado com todo o time diretivo da empresa e já repassamos para os colaboradores. Cloud e big data serão muito importantes para nossa receita neste ano”, conclui Haddad.
Fonte: Decision Report |